
Nossa personalidade está sendo construída desde o momento da fecundação. Antes de nascermos já somos amados, rejeitados, estimulados e pensados.
Mesmo os que “nascem na igreja”, ao chegarem na fase da compreensão do evangelho, já vivenciaram emoções, desafetos, amores, ansiedades, frustrações, e uma boa ou má educação.
Quando uma pessoa se converte, ela não chega a Cristo sem histórias. Pelo contrário, chega com vícios de comportamento, com habilidades aprendidas, talentos exercitados, e às vezes com uma vida profissional e conjugal já estabelecida. Pode ter sido muito bem educada, ter excelentes conceitos e valores, possuir uma boa sociabilidade já instaurada, e ser muito capaz e inteligente.
Alguns chegam machucados, sem vínculos afetivos sadios, com práticas mundanas, com as emoções desestruturadas, com pensamentos viciados, agressivos e sempre na defensiva. Muitos chegam com relacionamentos errôneos, abusos, com atitudes pecaminosas, com maus hábitos que julgavam serem corretos, com a vida sentimental esfacelada. E também há aqueles que chegam vindos de um ambiente de abuso espiritual, doutrinas doentias, com sentimentos de frustração e decepção
Quando o Espírito Santo entra na nossa vida, habitando e atuando em nosso ser, ele acende as lâmpadas da nossa compreensão natural e espiritual, nos enchendo com a presença de Deus — não somos mais vazios e não estamos mais sozinhos.
A partir do momento em que o Espírito Santo habita em nós, começa a nossa transformação, o nosso aperfeiçoamento pela graça divina. (1 Co 3.16; Rm 8.11; 1 Co 6.19). E o fato de o Espírito de Deus habitar em nós é a maior prova da misericórdia e graça divina para conosco. Quem somos, para tamanho privilégio e honra?
Jamais conseguiremos uma alma equilibrada sem a ajuda divina. Nunca conseguiremos reformular nossa personalidade sem a ajuda do Espírito Santo. Mas sempre teremos o que tratar em nosso eu, sendo imitadores de Cristo. Para tanto, de modo a tratar nosso Eu, precisamos do Fruto do Espírito.
A expressão Fruto do Espírito é aplicada no singular, mas são múltiplos os seus aspectos, como um fruto com várias virtudes, facetas, ou partes internas. E precisamos aprender a frutificar todos os aspectos do Fruto, usando as sementes que o Espírito nos proporciona para frutificar para Deus. Ele quer colher nosso Fruto – que revela o poder de Deus na nossa vida, demonstra a ação e o domínio do Espírito Santo sobre a nossa personalidade, e nos torna mais parecidos com Deus, separando nos dessa geração corrupta em que vivemos
Deus quer tudo: caráter, temperamento e, o que nos é mais difícil, a nossa personalidade, o que realmente somos e temos. Ele quer nos moldar, tal como o oleiro trabalha e molda um novo vaso, Ele não quer roubar nossa personalidade mais sim restaurá-la, Ele não é um ladrão de sujetividade, mais Ele é sim o autor perfeito da vida.Esse trabalho é individual, e Deus respeita nossa individualidade, pois sabe, melhor do que nós, como realmente somos. A mudança e a santidade só conseguimos com a ajuda do Espírito Santo, e com muita determinação e entrega total do nosso ser à Deus.
O Espírito Santo quer operar em nós a santificação, a partir da colheita do Fruto do Espírito em nossa vida, vamos buscar o equlíbrio e a cura emocional através “dos frutos” do Espírito Santo em nós. Você está pronto para frutificar?
Desafio do dia 1;
●Meditar sobre o texto de Gálatas 5:16-25
●Fazer uma lista instrospectiva sobre; quais obras da carne listadas neste texto, estão mais visíveis na sua vida?
●E quais “os frutos” do Espírito, precisam ser mais trabalhados em você?