
3ª FEIRA DE PÁSCOA
“De manhã cedo, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome. Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada encontrou, a não ser folhas. Então lhe disse: “Nunca mais dê frutos!” Imediatamente a árvore secou. Ao verem isso, os discípulos ficaram espantados e perguntaram: “Como a figueira secou tão depressa?” Jesus respondeu: “Eu lhes asseguro que, se vocês tiverem fé e não duvidarem, poderão fazer não somente o que foi feito à figueira, mas também dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e assim será feito. E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” (Mateus 21:18-22)
Era Terça-Feira de manhã, 33 d.C., os discípulos estavam olhando para a figueira murcha que Jesus havia amaldiçoado, depois de ter virado as mesas no templo no dia anterior. Ele daria aos seus discípulos uma lição bem simples: tenha fé em Deus!
Em particular, estava dizendo sobre a vida que se deve viver, deve se viver transpondo barreiras do sofrimento e as questões postas pela vida por meio da fé.
Neste dia cheio de tensão, Jesus passaria por 4 armadilhas em formas de questões para que pudesse ser pego e preso como culpado.
A primeira foi sobre autoridade, quando perguntaram se “o batismo de João era do céu ou do homem” (Marcos 11:30).
A segunda sobre obediência a lei estatal com a pergunta se era “lícito pagar impostos a César ou não” (Mateus 22: 15– 22; Marcos 12: 13–17; Lucas 20: 20–26.
A terceira seria sobre casamento no céu. Sim… Casamento no céu! (Mateus 22: 23–33; Marcos 12: 18–27; Lucas 20: 27–40).
A quarta pergunta era a tentativa de tentar derruba-Lo através da lei religiosa perguntando sobre o maior mandamento (Mateus 22: 34–40; Marcos 12: 28–34). A resposta que encerra a trama é o amor como o maior de todos mandamentos.
Em todas as respostas Jesus utilizou de graça e verdade. Isto irritou os religiosos, mas não houve nada para que pudesse condena-Lo, Ele se entregaria no momento correto.
Ao fim do dia, os discípulos retornaram à Betânia, parariam no monte da Oliveiras onde veriam o sol se pôr. Eles aprenderam que não haveria caminho de volta e que as questões da vida, as perseguições e o sofrimento deveriam ser respondidas por meio da fé, Nele. Isto remonta o cenário inicial, onde Jesus falou da fé ante a figueira seca e como Ele triunfou no dia de terça e triunfaria no domingo pascal.
Hoje é isto que devemos aprender. Como respondemos tais armadilhas? Com a fé em Jesus que não caiu em nenhuma delas e, ainda que caímos em nossas próprias armadilhas, lembremos que Ele morreu na Sexta inocentemente em nosso lugar, para que no Domingo celebremos a vida imerecida no ressurgimento Dele.
Vivamos uma vida que se vive pela fé em Jesus!