O Natal se transformou numa festa que mistura tradições de muitas origens,  com um consumismo desenfreado que, apesar do comércio eletrônico, continua mobilizando as cidades.

As luzes, as árvores, as compras, as feiras e o jantar da empresa talvez não nos deixem ver o principal: o Natal é uma festa religiosa, em que os cristãos celebram o nascimento de Jesus.

Estaremos realizando este plano de leitura nos próximos dias para que você conheça um pouco mais sobre a história do Natal. Suas origens, tanto pagãs quanto as origens Cristã.

Também iremos trazer um pouco de estudo sobre os elementos e artifícios que envolvem o Natal. A simbologia, a árvore, luzes, frutos (bolas plásticas nos dias de hoje) , a estrela no topo da árvore, os presentes em volta dela entre outras informações, portanto não perca e se tiver oportunidade, compartilhe com alguém.

Se pesquisarmos um pouco mais sobre O Natal, vemos também outras origens na  Antiguidade, nas primeiras e remotas crenças humanas, às quais, ao longo dos séculos, foram se incorporando novas tradições.

Desde o Império Romano, o Natal tem sido uma luta entre elementos religiosos e pagãos, entre a festa e a liturgia, que se prolonga até nossos shopping centers.

Por que celebramos o Natal em dezembro?

O solstício de inverno (no Hemisfério Norte) é a noite mais longa do ano, o momento em que os dias começam de novo a crescer, uma vitória "simbólica" do Sol contra a escuridão. Acontece entre 21 e 22 de dezembro e é comemorado desde tempos imemoriais.

O historiador Richard Cohen relata, em seu livro (perseguindo o sol: a história épica do astro que nos dá a vida) que “praticamente todas as culturas têm uma forma de celebrar esse momento”. “O aparente poder sobrenatural para governar as estações, que se manifesta nos solstícios, inspirou reações de todos os tipos: ritos de fertilidade, festivais relacionados com o fogo, oferendas aos deuses”, afirma.

Nessa mesma época do ano, em meados de dezembro, os antigos romanos festejavam a Saturnália, festival em que eles ofereciam presentes entre si, mas também trocavam os papéis sociais, ou seja, patrões se vestiam de empregados, homens de mulheres, uma mistura entre o Natal e o Carnaval.

Iremos abordar Teológicamente o período aproximado do real nascimento de Jesus nos próximos estudos. Essas informações de hoje é para você entender históricamente onde se originou a influência para esta data ser comemorada em dezembro.

O que aconteceu em 25 de dezembro?

“A data do Natal foi fixada em 25 de dezembro pelo imperador Constantino, porque nesse dia era celebrada a grande festa solar em Roma”, explica Ramón Teja, professor emérito de História Antiga da Universidade de Cantábria (Espanha), especialista em história do cristianismo e presidente de honra da Sociedade Espanhola de Ciência das Religiões. Assim, o imperador que transformou o cristianismo na religião de Roma, e que governou entre 306 e 337, identificava de alguma maneira sua figura com o divino, aproveitando o antigo festival do Dia do Nascimento do Sol Invicto. “Foi uma fusão do culto solar com o culto cristão”.

(Amanhã continua...)

Seu plano de leitura devocional desse 5° dia é;

Lucas Cap. 1: 26-33

26 No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,

27 a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria.

28 E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.

29 Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação.

30 Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.

31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.

32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;

33 ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.

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